Patente da Microsoft garante privacidade no uso de dispositivos móveis em locais públicos

Microsoft registrou a patente de uma invenção que garante a privacidade de usuários que utilizam aparelhos como notebooks, smartphones e tablets em lugares públicos. O documento afirma que mesmo quando estiver em um avião com pessoas ao seu lado nos assentos, ou alguém olhando por cima dos seus ombros, apenas o dono no dispositivo será capaz de ver o conteúdo exibido na tela.

De acordo com a patente da companhia, a invenção, a grosso modo, refere-se a operação de um display em modos privados e não privados, através de um sistema de iluminação configurado para emitir luz seletivamente com dois ou mais perfis de intensidade angular.

Por exemplo, uma das formas apresentadas proporciona um método que compreende iluminar o display com luz com um primeiro perfil de intensidade angular, e assim obtendo uma imagem. O método compreende ainda, depois de mostrar a imagem, iluminar a tela com um segundo perfil de intensidade angular diferente do primeiro, e assim obtendo a saída de uma imagem inversa do conteúdo.

A imagem abaixo mostra aspectos de um exemplo em que o conteúdo visual apresentado por um display pode ser visto pelo usuário que está exatamente em frente à tela, enquanto as pessoas ao lado não serão capazes de ver a mesma imagem.

A companhia ainda explica que é possível alternar facilmente entre os modos privado e compartilhado. Isso porque o display pode incluir uma luz de fundo que emite luz com diferentes perfis de intensidades, tanto com um ângulo estreito que pode ser usado para visualização privada, quanto uma luz de fundo com ângulo amplo que pode ser usada para compartilhar a imagem da tela com outras pessoas ao lado.

A fim de garantir a privacidade, a Microsoft criou o método em que é exibida uma imagem e outra inversa, de uma maneira multiplexada em uma intensidade selecionada para produzir um resultado que combina um conteúdo visível dentro da primeira faixa de ângulo e outro não visível na segunda área de ângulos.

A patente foi registrada em 2013, mas não há nenhuma informação sobre produtos em desenvolvimento com essa tecnologia.